Principais erros alimentares na gravidez
Eliminar o pequeno-almoço
Saltar o pequeno-almoço é um hábito péssimo e perigoso. Ao fazê-lo está a expor o seu bebé, que necessita de um fornecimento contínuo de energia, a um período de jejum extremamente prolongado de cerca de 16 a 18 horas.
Coma bem ao pequeno-almoço assegurando:
# Água
# Leite e derivados: fornecem proteínas de elevada qualidade biológica (ricas em aminoácidos essenciais) minerais (Cálcio, Fósforo, Magnésio,etc.) e vitaminas
# Cereais: para que obtenha energia e fibras
# Fruta: que concede vitaminas.
Fazer dieta
A gravidez não é a ocasião adequada para encetar um regime restritivo, a não ser que este seja, por razões concretas, recomendado pelo médico. As dietas poderão provocar insuficiências nas necessidades calóricas e/ou em nutrientes específicos de que poderão resultar graves consequências para o seu bebé, como aborto espontâneo ou morte neonatal.
Não respeitar as recomendações do seu médico
As regras na alimentação estabelecidas na gravidez pretendem cumprir propósitos muito concretos no que diz respeito quer à satisfação das necessidades qualitativas e quantitativas da grávida quer à manutenção do seu peso. O não cumprimento daquelas poderá provocar consequências muito graves para a manutenção da saúde do bebé.
Comer por dois
O objectivo não é este. Há 50 anos ainda se afirmava que a mãe deveria comer bastante, o que se traduzia em aumentos de peso da ordem dos 20-25 Kg, ocasionando importantes perturbações na saúde materna e infantil. Esta frase para si não deve senão traduzir a responsabilidade de fornecer ao seu bebé alimentos variados em quantidades apropriadas. Quantitativamente, veja em Tabela de Evolução do Peso da Grávida o peso que poderá ganhar.
Incluir o álcool
O álcool é uma substância calórica e sem interesse nutritivo que pode causar lesões graves ao feto. Não deverá estar presente.
Exagerar no sal
É necessária apenas uma pequena quantidade de não mais que 5g no final da gravidez. Não necessitará de aumentar porque este está presente na alimentação. Evite alimentos salgados, águas mineralizadas e seja suave no tempero.
O excesso de sal pode ocasionar retenção de água e, por vezes, edemas. Parece favorecer a HTA (hipertensão arterial) se existe predisposição.
Copiar as necessidades da sua amiga grávida
As recomendações calóricas e nutricionais são susceptíveis de se adequar às necessidades da maioria das gestantes, mas não podem ser interpretadas como iguais para todas. De facto as necessidades de cada pessoa variam com numerosos factores: peso, idade, actividade, etc.. Assim, deverá consultar o seu médico obstetra.
Consumir alimentos com açúcares simples
Açúcar refinado, mel, adoçantes artificiais, doces em geral (biscoitos, bolachas, gelados) e chocolates, fruta de conserva, condimentos que contenham açúcar (maionese, molhos, etc.) deverão ser eliminados porque aumentam a circulação de açúcar e de insulina o que provoca o seu armazenamento sob a forma de gordura. Não proporcionam fornecimento contínuo de energia.
Eliminar líquidos
Tendo em consideração o aumento do volume sanguíneo e dos fluidos, é importante que garanta líquidos, principalmente água ou sumos naturais de fruta. Adeque a sua ingestão de sal.
Abusar de certos alimentos
Para além do álcool o café e o chá (em grandes quantidades), produtos de charcutaria e enchidos, alimentos fumados, comidas muito condimentadas, frituras e guisados também não devem ser consumidos durante a gestação e amamentação. Evite também as gorduras de origem animal, excepto manteiga (dada a sua riqueza vitamínica). Não cozinhe com óleos de tempero.
Descuidar certos comportamentos
Confeccionar bem ao alimentos ? carne não cozinhada pode ter toxoplasmose. Atenção à confecção de alimentos no microondas pois não elimina os micróbios como faz a cozinha tradicional.
Descuidar o peso
Não o deve fazer. As alterações significativas do peso terão repercussões nefastas e graves para a saúde do seu bebé.
in Centro de Nutrição e Alimentação Mimosa
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