a noiva atípica
Acabei agora de ter uma conversa com uma amiga via messenger. O tópico como não podia deixar de ser foi o casamento.
Era para ter transcrito para aqui a conversa, mas acabei por considerar melhor não o fazer.
A verdade verdadinha é que eu gostava que estes dois meses que faltam passassem bem depressa. Gostava de acordar casada e pronto. Estou fartinha do "wedding" e só quero estar "married".
Já por várias vezes disse que o típico casamento não era para mim. O tal da quinta e das centenas de convidados. E agora no meio desta confusão toda posso dizer que não é mesmo para mim. O nosso não tem a tal quinta e mesmo assim eu não me quero chatear com isto. A mãe anda tristissima porque não vai ter a grande festa que ela tanto quer.
A mim todos dizem que eu devia estar contentissima e excitadissima com os preparativos. Aliás, não há dia que passe sem alguém me perguntar como andam os preparativos.
Andar a correr as capelinhas a entregar convites não é tarefa que me agrade. Acho piada a família ficar feliz com a notícia e gosto de entregar um pedacinho de algo feito por mim. Não gosto mesmo nada das viagens longas e de ter de explicar todas as vezes que não vamos fazer festa.
Não gosto de brincos, nem de pulseiras, nem de colares e nem de anéis. Só uso o meu anel de noivado por aquilo que simboliza e da mesma forma irei usar a minha aliança. Nem sequer uso relógio.
Não gosto de sapatos bicudos, nem de saltos altos, nem de qualquer tipo de calçado que me magoe os pés. Gosto de andar confortável. Por isso mesmo os meus sapatos de casamento são de salto raso e os primeiros não me serviam porque foram feitos para pézinho estreito, não é o caso e estou já preparadissima para levar calçado alternativo no casamento (no caso dos sapatos me voltarem a apertar os pés).
Gosto das flores vivas, com raízes e terra por baixo. Não consigo escolher um bouquet, muito provavelmente porque eu não quero levar um bouquet. No dia a dia ando sempre de mochila ou saco a tiracolo porque não gosto de andar a carregar coisas nas mãos. Porque haveria eu de andar carregada com um bouquet no dia do meu casamento?
Não me interessa a decoração da igreja com flores, no entanto gostei da ideia das velas. Mas no próprio dia a única coisa que eu vou olhar é para ele, dizer que sim e assinar o papel.
Gostava muito que deixassem de me perguntar como correm os preparativos. Preferia que dissessem assim: gostava de ver tal, não te importas que trate disso pois não? E eu só tinha que dizer que não me importo nada e não me preocupar mais com isso. Ou dizer que não quero tal e não me preocupar mais com isso.
A maior parte das vezes acho que só ando a fazer coisas para agradar aos outros.
E já agora, alguém me empresta um gancho? Sempre era uma alternativa à coisa emprestada... !suspiro!
Era para ter transcrito para aqui a conversa, mas acabei por considerar melhor não o fazer.
A verdade verdadinha é que eu gostava que estes dois meses que faltam passassem bem depressa. Gostava de acordar casada e pronto. Estou fartinha do "wedding" e só quero estar "married".
Já por várias vezes disse que o típico casamento não era para mim. O tal da quinta e das centenas de convidados. E agora no meio desta confusão toda posso dizer que não é mesmo para mim. O nosso não tem a tal quinta e mesmo assim eu não me quero chatear com isto. A mãe anda tristissima porque não vai ter a grande festa que ela tanto quer.
A mim todos dizem que eu devia estar contentissima e excitadissima com os preparativos. Aliás, não há dia que passe sem alguém me perguntar como andam os preparativos.
Andar a correr as capelinhas a entregar convites não é tarefa que me agrade. Acho piada a família ficar feliz com a notícia e gosto de entregar um pedacinho de algo feito por mim. Não gosto mesmo nada das viagens longas e de ter de explicar todas as vezes que não vamos fazer festa.
Não gosto de brincos, nem de pulseiras, nem de colares e nem de anéis. Só uso o meu anel de noivado por aquilo que simboliza e da mesma forma irei usar a minha aliança. Nem sequer uso relógio.
Não gosto de sapatos bicudos, nem de saltos altos, nem de qualquer tipo de calçado que me magoe os pés. Gosto de andar confortável. Por isso mesmo os meus sapatos de casamento são de salto raso e os primeiros não me serviam porque foram feitos para pézinho estreito, não é o caso e estou já preparadissima para levar calçado alternativo no casamento (no caso dos sapatos me voltarem a apertar os pés).
Gosto das flores vivas, com raízes e terra por baixo. Não consigo escolher um bouquet, muito provavelmente porque eu não quero levar um bouquet. No dia a dia ando sempre de mochila ou saco a tiracolo porque não gosto de andar a carregar coisas nas mãos. Porque haveria eu de andar carregada com um bouquet no dia do meu casamento?
Não me interessa a decoração da igreja com flores, no entanto gostei da ideia das velas. Mas no próprio dia a única coisa que eu vou olhar é para ele, dizer que sim e assinar o papel.
Gostava muito que deixassem de me perguntar como correm os preparativos. Preferia que dissessem assim: gostava de ver tal, não te importas que trate disso pois não? E eu só tinha que dizer que não me importo nada e não me preocupar mais com isso. Ou dizer que não quero tal e não me preocupar mais com isso.
A maior parte das vezes acho que só ando a fazer coisas para agradar aos outros.
E já agora, alguém me empresta um gancho? Sempre era uma alternativa à coisa emprestada... !suspiro!
Etiquetas: casamento
5 Comments:
Ou estás para isso ou não estás!
Se não queres ter trabalho e que tudo seja realmente simples, é só ir ao registo com as testemunhas e casares-te.
Se queres ter trabalho mas também ter o prazer de ter bonitas recordações desse dia então é mesmo assim que as coisas se passam....como tudo não é?
Noiva atipica? Penso que não...és uma noiva como as outras mas que não gosta de certas coisas, como toda a gente não é?
Só te digo uma coisa: faz tudo à tua imagem. A festa é vossa, pagam-na vocês, e te asseguro que no final todos os convidados vao curtir muito mais um casamento "atipico" que a seca do costume!
O meu foi completamente atípico, nem sei como é que a família de parte a parte me deixou fazer tanta loucura, mas até hoje tenho convidados a dizerem-me q foi o casamento mais lindo e divertido a q foram.
Haja imaginaçao e muito AMOR!!
olá!
esbarrei neste blog por acaso, enquanto navegava no mar alto da www.
tinha de comentar porque, apesar de não termos a mesma idade, partilhamos um sonho: ser mãe (e a minha cara-metade, pai).
ainda não consegui ler tudo o que têm escrito por aqui mas do que li, adorei porque me identifiquei muito.
ainda estou a estudar, ainda não sou independente mas a vontade der o ser, de avançar para a próxima etapa da minha vida é muito, muito grande.
ainda não tinha encontrado ninguem, nestas andaçnas virtuais, com caracteristicas tão semelhantes por isso, quando te vi tive mesmo de desatar a escrever.
vou continuar a seguir a historia... :)
beijinhos
ana
Tb fico cansada com sapatos de salto alto muito rapidamente! Por isso, levei umas sapatilhinhas brancas para a parte do "baile". E aconselho a todas as pessoas... O dia é cansativo (tendo baile ou não ;)) que uns sapatinhos confortáveis vêm mesmo a calhar! E o melhor é que realmente debaixo dos vestidos os sapatos não são o importante!
olá, vim cá ter por acaso e fiquei surpreendida por alguém ter um dilema parecido com o meu. fui pedida em casamento no meio de uma piscina pelo meu carissimo de há 13 anos e pelo nosso filho de 4 anos. logo aqui não foi muito normal. fiquei feliz mas muito atrapalhada. então o que ía acontecer a seguir? eu quero festa mas só para AMIGOS (eu adoro festas e arranjo sempre motivos para uma, este era só mais um), mas se aviso que me vou casar a familia vai querer participar, e aí já começa a faltar-me dinheiro para fazer a festa animada que quero e para puder vestir o vestido vermelho que sempre quis. ou seja com todas estas dúvidas existenciais já passaram 7 meses e ainda não decidimos como vamos fazer nem data. só ir ao registo, não me apetece, eu quero uma festa e dançar, afinal já me considero casada. acho que vou ficar à espera que me contes como foi a tua
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